Policial

Líder do PCC que matou vigilante do BB de Monsenhor Tabosa, comandava o tráfico de Brasília mesmo preso no CE.

O vigilante Carlos Alberto Pinho, de 60 anos, funcionário da empresa de segurança Corpvs, trabalhava na Agência do Banco do Brasil de Monsenhor Tabosa, foi morto com disparos à queima-roupa na porta da agência bancária onde trabalhava em 2007.

O autor do homicídio na época foi preso, José Humberto da Silva, 28 anos, é um dos lideres da facção criminosa PCC, Primeiro Comando da Capital. Ele cumpre pena na penitenciária de Pacatuba, desde quando foi preso na região dos Inhamuns.

José Humberto, trovão ou zé valente
José Humberto, vulgo “Trovão ou Zé Valente”.

Mesmo preso aqui no Ceará, de dentro da penitenciária, José Humberto, conhecido no PCC como trovão ou Zé Valente, comandava o trafico de drogas no Distrito Federal.  A revelação é da Polícia Civil do Ceará, São Paulo, Goiás e Distrito Federal. A operação Batizada de Tabuleiro, foi desencadeada pra desarticular as ramificações do PCC de dentro dos presídios, e acabou identificado que José Humberto, comanda o trafico da capital do Brasil, Brasília, e algumas cidades do estado de Goiás de dentro do presidio de Pacatuba, Região Metropolitana de Fortaleza.

Segundo as investigações, ele tinha a ajuda de mais dois homens, que também estão presos, em uma penitenciária em São Paulo. O trio comandava tudo a distância.

Além do trio, mais 27 pessoas ligadas a quadrilha serão responsabilizadas por outros crimes, como homicídio, e assaltos a bancos no interior do Ceará. Porém apenas 18 estão atrás das grades, um inclusive preso nesta sexta-feira (08). Seis estão foragidos.

Mesmo condenado a 27 anos de prisão pela morte do vigilante Taboense, trovão recebeu voz de prisão pelo crime de tráfico ontem dentro da penitenciária onde cumpre pena em Pacatuba, na sela onde estava polícia encontrou, 14 aparelhos de celulares, 66 chips de diversas operadoras, cadernos com anotações de números telefônicos, número contas bancárias, em uma folha estava anotada a contabilidade da facção. No local também foram encontradas uma grande quantidade de drogas, sendo 317 gramas de cocaína, 50 gramas de crack e diversos papelotes de maconha.

Na manhã de ontem, Trovão recebeu voz de prisão já dentro do presídio. Segundo a Polícia, a medida evita que o acusado seja solto por decisão judicial referente ao homicídio. Na ala em que ele estava preso, foram apreendidos 14 aparelhos celulares, 66 chips, além de várias anotações de contatos telefônicos, dados de contas bancárias e o controle da contabilidade da facção criminosa. Também foram recolhidos 317 gramas de cocaína, 50 gramas de crack e papelotes de maconha.

Em entrevista coletiva, os delegados Rommel Kerth e Eduardo Tomé deram detalhes sobre a ação contra o condenado José Humberto da Silva, 28, o ‘Trovão, ressaltando que mais pessoas poderão serem presas nas próximas horas.

RELEMBRANDO.

O assalto que aconteceu em 2007 no BB de Monsenhor Tabosa, e resultou, na morte do vigilante, foi arquitetado pelo Taboense Francisco Deílson Batista de Sousa, 26 anos, natural de Monsenhor Tabosa, residente em Brasília, ele na época, foi apontado pela polícia como chefe da quadrilha. O restante do banco foi identificado como: Alan Silva dos Santos, 28 anos, natural de Simões Filho (BA); Francisco Hildson Alves de Sousa, 23 anos, natural de Crateús (CE); Francisco Fábio Lima de Vasconcelos, 28, de Monsenhor Tabosa; José Humberto da Silva, 22, o ‘Zé Valente’, natural de Piancó (PB), técnico em enfermagem; Rogério Emerson Rosa, 29 anos, de Brasília; e Bruno Wirapuelly Silva do Nascimento, 21, o ‘Pranchinha’, natural de Serra dos Patos (PB).

(Redação do Blog)

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