Policial

Monsenhor Tabosa – Indios rejeitam proposta para deixarem escolas e caso será decidido na justiça.

Desde o dia 16 de março de 2015 que prédios de duas escolas municipais na zona rural de Monsenhor Tabosa, encontram-se ocupados por índios integrantes da etnia Tabajara. Os índios afirmam que as escolas Francisco Araújo Chaves, em Olho Daguinha e Raimundo Rodrigues, em Sítio Onça, não estavam funcionando e por isso foram ocupadas.

Os indígenas alegam que vinham reivindicando junto ao município a posse dos prédios para utilizarem como escolas indígenas de duas aldeias que ficam dentro das respectivas comunidades, como município não atendeu ao pedido resolveram intensificar a reivindicação por meio da ocupação.

Segundo os índios, as duas aldeias possuem cerca de 160 alunos que estudam em espaços precários, já os prédios reivindicados possuem melhor estrutura física e desde que foram ocupados estão sendo utilizados por professores e alunos.

PROPOSTA

No dia 24 de março, o prefeito Francisco Jeová Sousa Cavalcante (Jeová Madeiro), encaminhou aos líderes do movimento indígena tabajara, ofício nº 05/2015, através do qual ressalta que as instituições invadidas estavam em pleno funcionamento, no período tarde e noite, sendo utilizadas nos programas Educação de Jovens e Adultos, com laboratório de informática, bem como atendimento do PSF (para alunos e moradores da comunidade).

No ofício o prefeito diz que sensibilizado com a situação propõe por mais uma vez que os mesmos desocupem as escolas invadidas, para que junto aos órgãos estaduais competentes seja feito a regularização da celebração do convenio, se comprometendo, desde já, além da sessão do espaço das escolas, a cessão de equipamentos e pessoal (1 vigia e 1 auxiliar de serviços gerais).

IMPASSE

O prefeito Jeová Madeiro conversou com a reportagem do Portal Página Aberta, onde explicou o seguinte: “em reunião com as lideranças indígenas tentamos resolver o impasse de forma legal, lamento a decisão dos indígenas em não aceitar a proposta de deixar a escola e retornar em seguida. “Agora o caso terá que ser decidido pela justiça, disse o prefeito”.

(Pagina Aberta)

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