Os hospitais polos regionais no Interior do Ceará enfrentam dificuldades financeiras para se manter em funcionamento. A crise vem se agravando a cada mês ante a falta de repasses de recursos suficientes pelo governo estadual e fede
Ainda em janeiro passado, prefeitos e secretários de Saúde de cidades que têm hospitais polos reuniram-se, na sede da (Aprece) com o secretário de Saúde do Estado. O esforço comum é a busca de solução para resolver a crise financeira que se agravou nas unidades hospitalares. As despesas são elevadas e as receitas escassas, numa conta que não fecha e traz enormes dificuldades para os gestores.
Há 36 hospitais polos no Ceará, segundo a Sesa. Dois na Capital e 34 no Interior. São unidades públicas municipais ou filantrópicas que recebem recursos do governo do Estado e das prefeituras para ampliar a assistência à população na própria microrregião. As unidades polos ficam em Cascavel, Caucaia, Maranguape, Maracanaú, Baturité, Aracoiaba, Canindé, Itapipoca, Aracati, Quixadá, Quixeramobim, Russas, Limoeiro do Norte, Sobral, Acaraú, Tianguá, Tauá, Crateús, Camocim, Icó, Iguatu, Brejo Santo, Crato, Várzea-Alegre, Juazeiro do Norte e Barbalha. Alguns municípios têm mais de uma unidade.
Foram construídos pelo governo do Estado para atender a macrorregiões, o Hospital Regional do Cariri, em Juazeiro do Norte, e o Hospital Regional Norte, em Sobral, além do de Quixeramobim. Há projeto também para construção de uma quarta unidade em Limoeiro do Norte.
(Crateús Notícias)