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EXEMPLO: Aluno do município de Pedra Branca tira nota mil na prova do Enem.

Entre os 77 candidatos que tiraram nota mil na redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2016, um vem de Pedra Branca, a 261 quilômetros de Fortaleza. Com apenas 17 anos, aluno de uma escola estadual, Helário Neto segue em busca de uma vaga no curso de medicina. Tricampeão na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, mesmo com a dedicação ao longo do ensino médio, ele conta que se surpreendeu com o resultado. Na prova “Matemática e suas tecnologias”, ele fez 771,3 pontos.

“Superou total minhas expectativas. Não esperava um resultado significativo assim. Não tava conseguindo abrir o site, e dois amigos conseguiram. Então mandei meu CPF e eles me mandaram a foto. Foi só alegria”, lembra o jovem. O resultado foi compartilhado pelo governador do estado, Camilo Santana, em uma rede social.

Resultado do candidato Helário Neto, em Pedra Branca; nota mil em redação e sonho em medicina (Foto: Reprodução/Inep)
Resultado nota mil em redação

Filho único de pais separados, ele conta que o maior incentivo sempre partiu da mãe, a comerciante Elane Macêdo, com quem o jovem mora. “Ela sempre foi o meu pai e minha mãe. É minha grande inspiração”, conta, emocionado. A mãe, que tem uma loja na cidade e também trabalha como auxiliar de enfermagem em um hospital local. O pai é caminhoneiro e também mora na cidade.

Depois de estudar no ensino fundamental em uma escola particular da cidade, os estudos do ensino médio foram na Escola Estadual de Educação Profissional Antônio Rodrigues de Oliveira, onde ele também concluiu o curso técnico em informática. A rotina incluiu aulas regulares no colégio, de 7h às 16h40, e também cursos extras, por conta própria.

Redação

A preparação, portanto, ia além da sala de aula. “Em casa, me dedicava muito à leitura, lia dicas, tinha muito apreço pela produção textual. Sempre procurava melhorar minha escrita. Fiz um curso online pago de redação, que corrigia textos. Também estudei filosofia e sociologia, porque é cobrado intertextualidade”, conta. Além disso, participou de um curso presencial para o Enem, com aulas duas vezes na semana.

Helário realizou o Enem em 2014 e 2015 como treineiro. “Primeiro, não conhecia a prova, ia fazer por experiência. Em 2015, direcionei. E em 2016 foi o auge, trabalhei também questão de tempo, nervosismo, ansiedade, fui tentando trabalhar cada ponto”.

(G1-CE)

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