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Acordo de cooperação técnica fortalece diálogo com movimentos sociais.

O secretário do Desenvolvimento Agrário Dedé Teixeira e o diretor-geral da Fundação Mundukide José Luiz Lejardi assinaram um acordo de cooperação técnica na manhã desta segunda-feira (20). O documento prevê a transferência de conhecimentos técnicos em gestão e o aperfeiçoamento da execução de contratos do Projeto São José junto aos movimentos sociais do campo.

“(A assinatura) É um passo muito importante, uma vez que é a primeira vez assinamos um acordo com um governo. Assim, o (Estado) Ceará se converte em prioridade e a ponta de lança da nossa presença no Brasil”, frisou José Luiz Lejardi.

O contrato, com prazo de vigência de cinco anos, “será desenvolvido dentro das áreas de atuação das duas instituições, particularmente no que diz respeito ao Desenvolvimento do Cooperativismo nas Associações e Cooperativas da Agricultura Familiar do Estado do Ceará”. Dentre as modalidades contempladas pelo documento, estão: transferência de tecnologias, intercâmbios, capacitações, seminários, palestras, simpósios, programas e planos de estudo em conjunto.

Para o secretário Dedé Teixeira, a parceria com o braço direito da Coorporação Mondragon na América Latina fortalece o diálogo do Governo do Ceará com a sociedade civil. “O principal gargalo da produção familiar é a comercialização e nós aproveitaremos a experiência que eles (a Mundukide) já possuem, a nível mundial, para conseguirmos trazermos mais esse avanço e a agricultura familiar cearense se transformar num maior celeiro de oportunidades para o mercado”, declarou o secretário.

Um dos resultados da assinatura deste acordo será o aperfeiçoamento da execução de contratos do Projeto São José com o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). Segundo balanço da Secretaria, o projeto dispõe de 102 contratos celebrados com associações e cooperativas ligadas ao MST, contemplando 2.275 famílias da zona rural.

“A ideia é reunir as principais ações que dispomos hoje, em ovinocaprinocultura, na bacia leiteira do Sertão Central, na cajucultura e nas cadeias produtivas do mel e do côco, e somar à experiência da Mundukide nos processos de gestão e capacitação”, explica o representante da direção estadual do MST, Pedro Neto.

(Com SDA)

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