Regionais

Técnico da Ematerce prevê crescimento na produção do abacate na Ibiapaba.

Em 2018, todas as mudas de abacate produzidas pelos viveiristas da Ibiapaba, e ainda algumas que vieram de fora, foram vendidas. Quase em sua totalidade, da cultivar Collinson. E a demanda continua. Estimamos que 40.000 mudas tenham sido plantadas, neste ano, na Ibiapaba, o que resulta em uma área de 400 hectares (se tiverem adotado o espaçamento de 10 x 10m). Pelo volume de abacate comercializado na Central de Abastecimento do Cear-CEASA-CE, em Tianguá-CE   no de 2017, e multiplicando por dois, já que nem todo abacate comercializado passa pela CEASA, estimamos uma área em produção, no Estado, de 400 hectares. Portanto, somente em 2018, a Ibiapaba está dobrando a área de abacate do Estado.

No histórico de preços dos últimos 10 anos, o ano de 2017 foi o que apresentou o maior preço médio do abacate, R$ 4,33/Kg. Os agricultores da região da Ibiapaba que tradicionalmente plantam hortaliças e maracujá, passam a pensar em investimentos de médio prazo, e veem no abacate, esta oportunidade. Atualmente, apenas 20% do abacate consumidos no Ceará é de produção própria, o restante vem de outros Estados. O volume comercializado em 2017, de aproximadamente 11.300 t, equivale a uma área de 1.100 hectares. Portanto, só para satisfazer a demanda interna, ainda podemos plantar mais uns 300 hectares, sem que haja excesso de produção daqui a 4 ou 5 anos. Depois de satisfeita a demanda interna, ainda podemos plantar as cultivares para exportação para outros países, como a Hass e a Fuert, porque solo e clima nós temos. É necessário que a Extensão Rural, através da Ematerce, acompanhe e oriente os agricultores, desde o início desta nova empreitada, com atenção especial à escolha das cultivares para evitar futuros problemas de polinização e de comercialização.

As informações são do Engenheiro Agrônomo Francisco de Assis Macambira

 

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