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No Ceará, chega ao fim o processo mais antigo do país

Finalmente, o mais antigo processo em tramitação na Justiça do Trabalho do País está se resolvendo por um acordo entre as partes. É a briga dos professores da Uece, UVA e Urca pelo piso salarial, iniciada há 32 anos, ainda na Era Tasso Jereissati.

Nesta semana, os professores realizaram uma assembleia geral. Foram 73% dos votantes a favor do acerto, que só se concretizou após longas conversas envolvendo as partes e a Procuradoria Geral do Estado. Ficou garantido o pagamento do piso – média de R$ 4.500,00 nos contracheques e o pagamento dos precatórios – o maior deles é de R$ 242 mil a um dos docentes.

Os professores Célio Andrade e Pádua Valença tocaram a negociação, que durou três meses, entre idas e vindas de cinco propostas.

Nessas três décadas, alguns dos beneficiários já morreram e outros estão beirando hoje os 90 anos, mas seus familiares terão o direito assegurado nos precatórios, bem como pensionistas.

Até dezembro, valores acertados vão estar no contracheque dos docentes. Os precatórios começam a ser pagos no começo de 2019, garante a PGE, que evita assim uma bomba-relógio para o próximo governo de Camilo Santana (PT), já que tal pendência incorreria em conflito com o limite prudencial de gastos com pessoal, como determina a Lei de Responsabilidade Fiscal. O TRT-7º Região chancela.

(Eliomar de Lima)

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