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Aplicações do BNB cresceram 56,5% no Ceará em 2018

Puxado pelo setor de energia e as obras de ampliação e reforma do Aeroporto de Fortaleza, o Banco do Nordeste (BNB) aumentou em 56,5% a atuação em aplicações no Ceará em um ano. Em 2018, lucro líquido da instituição cresceu 6,4% e chegou a R$ 725,5 milhões.

Os dados anunciados ontem mostram que, no Estado, os valores totais contratados chegaram a R$ 8 bilhões. Somente com recursos de longo prazo do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) foram R$ 4.477,3 bilhões, mais de 160% do montante do ano anterior, de R$ 1,7 bilhão.

Segundo o presidente do BNB, Romildo Rolim, o crescimento da atuação no Ceará se deve à participação do banco na área de energia eólica, solar e no financiamento junto à Fraport, para obras do Aeroporto de Fortaleza.

Somente à empresa alemã, administradora do Pinto Martins, foram liberados R$ 238 milhões para obras no terminal e pistas. Estão previstos R$ 692 milhões em seis parcelas e, de acordo com o superintendente de Negócios de Atacado e Governo, Helton Chagas, já foram repassadas à Fraport duas parcelas e a terceira deve ser em breve.

Sobre os números de 2018, Romildo destaca que houve maximização de esforços na redução das despesas com aprovisionamentos para créditos de liquidação duvidosa e crescimento das receitas de prestação de serviços. Com quatro milhões de clientes ativos, o banco permanece líder em financiamentos na sua área de atuação.

“Foi muito importante para nos aperfeiçoar um sistema de controles e riscos para podermos fazer essa aplicação grande, de todo orçamento, com medição de qualidade do crédito”, explica.

Ele destaca que, no último levantamento, o banco aparecia como operador de 63% do microcrédito do País, além de ser o 3° maior em microfinanças do mundo, com R$ 11,5 bilhões de microcrédito contratados em 2018.

Para 2019, o BNB projeta financiar na região R$ 15,4 bilhões em projetos de diferentes áreas, além de R$ 8 bilhões em infraestrutura e R$ 300 milhões para o Programa de Financiamento Estudantil (Fies), totalizando R$ 23,7 bilhões.

Sobre o Programa de Incentivo ao Desligamento (PID) do BNB, o diretor de administração, Cláudio Freire, diz que em torno de 75 profissionais aprovados em concurso realizado devem ser chamados para recompor os servidores de saída do banco através do PID. “Estamos com a expectativa de que saiam pelo PID entre 250 e 300 colegas e um compromisso do BNB foi o concurso público para analista bancário e técnico em informática para que, a partir de um número de 25% de reposição máxima permitida, chamemos de acordo com as necessidades”.

Acompanha dados no gráfico abaixo.

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