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Ausência de dinheiro na Caixa Econômica de Tamboril gera impacto negativo no comércio e prejudica a população

Há exatos seis meses após a explosão que destruiu o prédio da Agência da Caixa Econômica Federal de Tamboril, ainda é remota o reestabelecimento de uma nova agência com oferta de 100% dos serviços no município. A situação parece que caiu no esquecimento e o que se ouve falar é que a burocracia tem vencido o retorno da agência. De uma coisa não se pode negar: O comércio de Tamboril, sente silenciosamente os efeitos da ausência do capital de giro do banco que mensalmente fomentava a economia local.

Apesar da agência provisória atender a parte burocrática, a evasão de divisas tem todos os meses causado um estrago na vida financeira da cidade. A falta da agência com dinheiro para saques, tem obrigado servidores, aposentados, pensionistas e outras tantas pessoas, a procurar uma outra cidade para poder realizar o resgate de dinheiro vivo.

Isso é preocupante, analisa a maioria dos comerciantes ouvidos pelo blog. Segundo eles, as autoridades estão assistindo sem qualquer ação a situação se agravar. As vendas caíram, a inadimplência vem aumentando com o passar dos dias e nada além dos discursos do retorno da agência, aconteceu.

A situação é mais grave para quem mora no interior do município, que tem que realizar um deslocamento para outra cidade para sacar o benefício.

É o caso da Antonia Eunice Araújo, ela é funcionária da Escola Francisco Lúcio, localizado no Distrito de Oliveiras. Quando é dia de pagamento, ela acorda as cinco da manhã e percorre na garupa de uma motocicleta mais de 30 quilômetros de estrada de chão e em seguida pega uma topic até a cidade de Crateús, são quase 200 km entre ida e volta.

Apesar de não deixarmos o assunto cair no esquecimento, não existe nenhuma perspectiva de melhora. Quem alavanca o comércio do município é o dinheiro circulando, mas infelizmente, isso não vem acontecendo nesses últimos seis meses em Tamboril.

O presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo Bezerra, reconhece que nos locais que não há agências bancárias, há uma fragilidade econômica muito grande no comércio e isso prejudica o desenvolvimento do município.

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