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Governo do Ceará vai distribuir 5 milhões de máscaras para municípios cearenses

O Governo do Ceará, por meio da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), adquiriu cinco milhões de máscaras em tecido reutilizável para fortalecer a prevenção ao coronavírus, garantindo a proteção da população cearense. Os produtos são fornecidos por oito empresas do setor têxtil, que aderiram ao edital de chamamento público lançado em abril deste ano. O governador Camilo Santana destacou a importância da iniciativa para a saúde e a economia local.

“São cinco milhões de máscaras aos cearenses mais vulneráveis de todas as regiões do Ceará. A produção está sendo feita por empresas e costureiras locais, selecionadas por meio de edital. Além de garantir a segurança e prevenir o contágio da Covid-19 à população carente, a produção garante emprego e renda aos cearenses”, afirmou.

A previsão é de que 1,5 milhão de máscaras sejam entregues até o início de julho. Nesta sexta-feira (19), cerca de 800 mil unidades já foram repassadas para serem distribuídas em breve nas oito macrorregiões do Ceará. A ação é fruto de uma parceria entre Casa Civil, Sesa, Secretaria do Desenvolvimento Econômico e Trabalho (Sedet) e Agência do Desenvolvimento do Ceará (Adece).

Com a compra, famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único receberão o equipamento de proteção individual. De acordo com especialistas, o uso da máscara, quando associado a outras medidas de prevenção, como o distanciamento social e a higienização das mãos, pode ser ainda mais eficaz para evitar a transmissão da Covid-19.

Ao seguir as recomendações das autoridades de saúde, o risco de contaminação pelo novo coronavírus diminui bastante. Quando duas pessoas estão próximas e conversam sem máscara, por exemplo, as chances de contágio são altas, caso uma delas esteja contaminada. No entanto, se ambas estiverem protegidas e respeitando a distância mínima de dois metros, a possibilidade de infecção cai consideravelmente.

Incentivo à economia local

O empresário do ramo têxtil Afonso Aguiar encontrou no edital uma alternativa para não precisar demitir nenhum colaborador. A empresa dele conta com 45 funcionários, que são responsáveis pela produção de 680 mil máscaras. Ao todo, 23 mil metros de tecido são utilizados na confecção.

“O edital do Estado proporcionou que a gente evitasse vários desempregos e passamos foi a contratar pessoas para atender à demanda. Estamos produzindo com 100% da nossa capacidade e essa demanda ajudou muito na questão financeira” comemorou Afonso, que antes trabalhava com a confecção de fardamentos para empresas e hospitais.

A procura pelo setor têxtil não foi festejada somente por empresários. A costureira Rayane Sales, desempregada há quatro anos, conseguiu uma nova oportunidade no mercado de trabalho justamente em meio à pandemia. Casada e mãe de duas crianças, a profissional disse que a vaga chegou em boa hora. “A sensação foi muito boa, porque eu estava passando por um momento difícil. Meu marido trabalha e mesmo assim a gente tinha dificuldade financeira. Agora, conseguimos pagar muitas contas atrasadas e estabilizar nossa situação”, contou.

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