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Tamboril: Marcelo Mota encontra caos financeiro e administrativo deixados pela gestão do ex-prefeito Pedro Calisto

A situação do município de Tamboril é das mais lamentáveis. O caos financeiro provocado pela falta de zelo com a coisa pública deixada pela gestão do ex-prefeito Pedro Calisto, provoca um situação com consequências sérias para a economia e a vida dos tamborilenses. Os relatos da herança maldita vinheram a público na tarde desta sexta-feira (08), em entrevista concedida pelo Prefeito Marcelo Mota (PDT) ao Jornal A HORA DA VERDADE da Feiticeiro Fm.

Desde quando assumiu o município no dia 04 de janeiro, primeiro dia útil do ano, Marcelo procurou logo resolver a situação dos servidores, que não tiveram o mês de dezembro pago pela Gestão Pedro e Bibi. Para a surpresa do novo gestor, a folha de pagamento estava feita, mas não havia dinheiro suficiente para ser horando os compromissos feitos pela gestão anterior.

Pedro Calisto deixou uma folha de pouco mais de 2 milhões e meio a ser paga e nos cofres apenas a quantia de um milhão de reais. Depois de ter acesso aos dados e as contas da Caixa e do Banco do Brasil, Marcelo teve que complementar a folha de pagamento referente ao mês de dezembro com recursos oriundos já do novo exercício financeiro para não prejudicar a classe de trabalhadores.

Mal sabia o gestor, que o verdadeiro caos administrativo e financeiro, ainda estaria por vim à tona. Nesta quinta-feira (07), Marcelo esteve na sede da Receita Federal em Sobral e se deparou com o pior capitulo da história administrativa do município até os dias atuais: O bloqueio dos recursos do primeiro repasse do FPM de 2021. O motivo: O não pagamento de um valor de R$ 809 mil reais de uma parcela do INSS dos servidores referente ao mês de novembro e que deveria ter sido paga no dia 20 de dezembro pelo ex-prefeito Pedro Calisto.

Dados oficiais informam que só no mês de dezembro a gestão do ex-prefeito recebeu um total de R$ R$ 5.151.600,79 (cinco milhões, cento e cinquenta e um mil, seiscentos reais e setenta e nove centavos). Dinheiro suficiente para pagar o salário dos servidores efetivos e temporários e a parcela do INSS dos servidores.

Ainda de acordo com a Receita Federal, existem ainda duas outras dívidas a serem pagas, deixadas também pela Gestão Pedro & Bibi. Uma no valor de R$ 703 mil reais referente à parcela do INSS dos servidores de dezembro e outra no valor de R$ 390 mil reais referente à folha do 13º salário. Caso esses valores não sejam pagos, o município terá novamente suas contas bloqueadas.

Diante do exposto, fica uma pergunta: Como se paga um valor exorbitante desses sem dinheiro em caixa? A resposta se reflete na falta de compromisso com a coisa pública. Na má gestão do dinheiro publico. Na falta de respeito aos servidores e com a vida administrativa e econômica de Tamboril.

“Hoje o município não pode fazer nenhuma contratação ou investimento porque não tem saldo, não tem recurso, as contas da prefeitura estão vazias” disse Marcelo, ao relatar o caos encontrado por sua gestão logo na primeira semana em que ele assumiu o município.

Mesmo diante do cenário devastador que deverá acontecer pelos próximos meses, Marcelo Mota demonstrou disposição em construir um caminho para tirar Tamboril do atual cenário. “Eu vou me reunir com toda a equipe de secretários e contadores para fazer um levantamento geral de todas as contas deixadas pela gestão anterior e dos recursos existentes, caso o cenário se mostre ainda mais caótico do que o apresentado no momento atual, eu vou decretar situação de emergência e calamidade financeira”.

Mesmo diante do atual cenário, o prefeito que estava acompanhado do vice Pretinho, informou à população que usará os recursos da Covid-19 para comprar seringas e deixar o município preparado para receber a vacina contra o coronavírus.

A entrevista completa você pode acompanhar no vídeo abaixo.

 

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