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Tamboril: 3ª parcela do FPM veio zerada e desmonte da gestão passada passa de R$ 1 milhão

O prefeito de Tamboril, Marcelo Mota (PDT) carrega um fardo pesado deixado pela gestão anterior, comandada pelo ex-prefeito Pedro Calisto (MDB) e seu vice, Bibi (PT). O desmonte anunciado logo no início de janeiro quando a primeira parcela do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) veio zerada, não se imaginava que a sequência  de parcelas retidas pudesse se prolongar tanto.

Nesta  sexta-feira (29/01), mais uma parcela de recursos arrecadados da prefeitura de Tamboril foi retida na fonte, zerando as contas do município que seriam para pagamento de servidores. A soma dos três bloqueios de recursos da prefeitura de Tamboril no mês de janeiro já somam o montante R$ 1,440.000 (Hum milhão e quatrocentos e quarenta mil reais) de desmonte da gestão Pedro e Bibi.

O prefeito Marcelo Mota diz que a preocupação é com o pagamento de salário dos servidores neste primeiro momento, uma vez que precisa colocar a máquina pública para andar. Marcelo ressalta que as medidas legais estão sendo tomadas, “nunca passou por nossa cabeça fazer qualquer tipo de perseguição aos gestores anteriores, trata-se de um sistema de defesa, para nos respaldar legalmente. Agora o que temos visto é uma falta de respeito com a população e falta de zelo pela coisa pública. O que ainda me preocupa são os casos de retenções de recursos que possam ocorrer futuramente e causar um dano ainda maior na saúde financeira de Tamboril, afetando a vida dos servidores e prejudicando a capacidade de investimento do município,” enfatiza o prefeito Marcelo Mota.

O Caos financeiro em Tamboril se agrava à medida que os bloqueios ocorrem e ainda existe outras dívidas deixadas pela gestão Pedro e Bibi, relacionadas a falta de pagamento de consignados, pensão alimentícia e descontos sindicais.

A sociedade vem cobrando do Ministério Público posicionamentos mais ágeis em relação a essas questões de desmontes porque afetam a vida econômica do município, são novos empregos que deixam de ser gerados, cirurgias que não podem ser feitas e falta de medicamentos que deixam de atender aos mais carentes por conta desses desmontes.

Além de Tamboril, vários municípios cearenses vivem situações parecidas.

Confira o demonstrativo de distribuição de arrecadação do município:

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