Regionais

Vereadores de Monsenhor Tabosa aprovam projeto de lei que reconhece a Tupi-nheengatu como língua cooficial

A Câmara de Vereadores de Monsenhor Tabosa, aprovou projeto de lei reconhecendo a língua nativa Tupi-nheengatu como língua cooficial do município. O projeto determina que o município, no caso a prefeitura, “promoverá, na forma da lei, a criação de programas comunitários com agentes formados na língua nativa Tupi-nheengatu para atuar nas escolas e comunidades indígenas “. O objetivo é revitalizar as linguagens culturais do município.

Autor do projeto, o vereador e índio Vicentinho Sampaio disse que a aprovação era um sonho dos índios, bem como o reconhecimento da origem das tribos indígenas pelo município.

Para a líder indígena Teka Potiguara, a aprovação do projeto de lei que será sancionado pelo prefeito, é resultado de uma luta de mais de 20 anos, que teve o apoio de tribos do Amazonas e da Universidade Federal do Ceará.

O cacique da aldeia Marruá, José Antônio, revelou que Monsenhor Tabosa foi o primeiro município da região Nordeste do país a reconhecer uma língua nativa como cooficial do município.

A língua Nheengatu, frequentemente escrito Nhengatu, é uma língua indígena da família de línguas Tupi-Guarani, sendo então derivada do tronco tupi. O nome do idioma deriva das palavras nhe’eng e katu. As palavras nhe’eng (significa “língua” ou “falar”) e katu (significa “bom”). O idioma permaneceu como língua geral para comunicação cotidiana entre colonizadores, indígenas, escravos e colonos de origem portuguesa, até ser proibida pela coroa portuguesa no século XVIII.

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