Nos últimos anos, a luta contra o racismo se intensificou de forma a fazer com que a sociedade passasse a reduzir, cada vez mais, a tolerância para práticas do tipo. Mesmo assim ainda há quem insista em discriminar outras pessoas pela cor da pele. Atos como esse são encontrados em todos os municípios brasileiros e tem maior disseminação nos pequenos municípios onde a lei em sua totalidade não é respeitada e muito pouco tem sua punição colocada em efetiva ação de defesa das vítimas do racismo.
Esse tipo de fato, ganhou conotação na manhã desta terça-feira (31) em Tamboril, quando Taynara Farias Lima de Sousa, uma jovem mãe moradora da zona rural do município, procurou a delegacia para denúncia que o seu filho, uma criança de apenas 1 anos e 7 meses, estava sendo vítima de racismo por parte de uma tia do seu esposo, já falecido.
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A mãe relatou que a mulher que reside na capital cearense, passou uns dias no interior e teria aparentemente tratado a criança bem. Ao retornar para Fortaleza, a mulher em questão passou a mandar mensagens para a família chamando a criança de “negro, fedorento, sujo e até de soim” e dizendo que a criança não fazia parte da família porque era preto e os seus sobrinhos eram todos brancos.
Taynara que reside no Assentamento São Manoel, procurou a delegacia e denunciou o caso e segundo ela vai levar caso ao conhecimento das autoridades para que providências sejam tomadas e situações como essa andem pelo caminho da impunidade.
O assunto repercutiu muito na edição do Jornal A HORA DA VERDADE desta terça-feira (31) com Manuel Sales e Ciandra Melo, acompanhe abaixo.
