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Dengue em gestantes registra aumento de 345% e acende alerta para risco à saúde pública

O Ministério da Saúde divulgou dados alarmantes nesta sexta-feira (1º): o número de casos de dengue em gestantes nas seis primeiras semanas de 2024 aumentou 345,2% em comparação com o mesmo período do ano passado. Esse cenário preocupante coloca em risco a saúde pública e exige medidas urgentes de prevenção e combate à doença.

A dengue é uma doença viral transmitida pelo mosquito Aedes aegypti que pode apresentar diferentes graus de severidade. Em gestantes, a doença assume um caráter ainda mais grave, pois aumenta o risco de complicações como choque, hemorragias e óbito. Além disso, a dengue durante a gestação pode levar a complicações perinatais, como prematuridade, restrição de crescimento intrauterino e até mesmo morte fetal.

Em 2023, o Brasil registrou 1.530.940 casos prováveis de dengue, um aumento de 16,5% em comparação com 2022. Desde o início do ano, já foram notificados 1.038.475 casos prováveis e 258 mortes confirmadas pela doença, com outros 651 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue no país neste momento é de 511,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes.

Diante do aumento significativo de casos de dengue em gestantes, é fundamental que as medidas de prevenção sejam intensificadas. Eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti é crucial para evitar a proliferação do vetor da doença. Além disso, gestantes devem redobrar os cuidados e procurar atendimento médico ao menor sinal de sintomas da dengue.

O Ministério da Saúde afirma que está tomando medidas para combater a dengue, como a intensificação das campanhas de conscientização da população e o envio de recursos para os estados e municípios. No entanto, é necessário que a sociedade civil também se mobilize para enfrentar esse problema de saúde pública.

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