Regionais

No Ceará, parlamentares defendem mais ações de combate aos efeitos da estiagem.

A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) informou, na manhã desta quarta-feira (20/01), que o Ceará tem 65% de chance de ter uma quadra chuvosa abaixo da média em 2016. A previsão é válida para os meses de fevereiro, março e abril.

Já a possibilidade das precipitações deste ano ficar na média histórica é de 25%. A chance de o ano ser chuvoso é de apenas 10%. Assim, há grande possibilidade do Estado enfrentar o quinto ano consecutivo de seca.

O deputado Odilon Aguiar (Pros) avalia que a solução é “aumentar o número de ações emergenciais do Estado nos municípios menos abastecidos”. De acordo com o parlamentar, houve um aumento dessas ações em 2015, mas, ainda assim, não correspondeu a demanda da população.

Segundo Odilon Aguiar, o Estado está licitando novas máquinas perfuratrizes e empresas para realizar a escavação de poços profundos. “Mas, não podemos esquecer a obra de transposição do rio São Francisco, que é o que vai resolver os problemas de abastecimento do nosso Estado”, defende.

O líder do Governo na Casa, deputado Evandro Leitão (PDT), lembra que esse prognóstico já vinha sendo trabalhado pelo Governo do Estado desde o início de 2015. “O governador já esteve na AL apresentando o plano de ações emergenciais e acredito que, diante desse quadro, o que há para se fazer é dar continuidade a essas ações”, afirma.

Evandro Leitão também ressalta a importância de obras como a Transposição do São Francisco e o Cinturão das Águas do Ceará (CAC). De acordo com ele, a presidente Dilma Rousseff já anunciou, para este ano, medidas para dar maior celeridade ao CAC, com o objetivo de concluir o primeiro trecho da obra.

Já o deputado Audic Mota (PMDB) critica o fato de, somente no final do ano passado, o Governo anunciar a perfuração de um número considerável de poços profundos. “Mas nada foi feito até o momento”, ressalta.

De acordo com o peemedebista, o Governo precisa de uma política de perfuração de poços e tratar cada microrregião do Estado conforme a sua demanda. “Não podemos tratar da mesma forma Tauá e Aracati, porque são duas situações completamente diferentes”, afirma.

Audic Mota defende ainda a garantia de abastecimento dos municípios de forma efetiva. “Mas parece que o Estado prefere sempre acreditar que a chuva vai vir, enquanto o seu papel, na verdade, é prover a água para a população”, conclui o parlamentar.

(Agência AL)

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