Em uma reviravolta inesperada, a vereadora Tatiele Carreiro (PP) se posicionou contra o arquivamento da denúncia de impeachment contra o prefeito Carlos Antônio (PT), durante sessão realizada nesta sexta-feira (19). A decisão da parlamentar desafia a base de apoio do prefeito e acentua o racha político no município.
Segundo apurações, a decisão de Tatiele teria sido motivada por ressentimento após a escolha de Roberto Uchôa como pré-candidato a prefeito pela coligação situacionista, encabeçada pelo PT. Fontes próximas à vereadora afirmam que ela desejava a vaga para si mesma e, desde então, tem demonstrado insatisfação com o rumo da legenda.
A visita recente de Marcos Feitosa, também do PP, ao gabinete de Tatiele, reforça a especulação de que a vereadora esteja se alinhando com a oposição. Essa movimentação política indica uma possível divisão interna no PP, com Tatiele se distanciando da base governista e buscando novas alianças.
A votação final sobre o impeachment de Carlos Antônio está prevista para junho de 2024. O resultado dependerá da mobilização dos vereadores e das articulações políticas nos próximos meses. O clima na Câmara Municipal é de tensão e incerteza, com os diferentes grupos políticos buscando conquistar o apoio necessário para alcançar seus objetivos.
As ações de Tatiele a colocam no centro das atenções, tornando-a uma figura crucial no cenário político de Poranga. Sua decisão de manter o processo de impeachment em curso demonstra sua independência e a busca por protagonismo. Resta saber se sua estratégia terá êxito e se ela conseguirá alcançar seus objetivos.
