Maria Lucinete da Silva, conhecida como Lucy, dona de uma academia de muay thai em Ipaporanga, está sendo acusada de aplicar golpe em mais de 180 pessoas em diversas cidades do Ceará, incluindo Fortaleza, e até em São Paulo. As vítimas, que acreditavam estar comprando produtos a preços acessíveis nas redes sociais, foram enganadas e tiveram seus pagamentos antecipados desviados.
Lucy utilizava as redes sociais, principalmente o WhatsApp, para divulgar seus produtos. Ela oferecia uma grande variedade de itens, como roupas, celulares, joias, eletrodomésticos e até viagens, sempre com preços muito abaixo do mercado. Atraídas pelas ofertas vantajosas, muitas pessoas realizaram compras antecipando parte do pagamento via Pix.
Com o passar do tempo, os produtos prometidos por Lucy nunca chegaram aos seus destinos. As vítimas começaram a desconfiar e, ao tentarem contato com a falsa vendedora, não obtiveram sucesso. Diante da situação, elas se uniram e criaram um grupo no WhatsApp chamado “Golpe da Lucy”, onde descobriram que mais de 180 pessoas haviam sido enganadas.
Na manhã desta quinta-feira (02/05), mais de 20 vítimas compareceram à Delegacia Regional de Crateús para registrar boletins de ocorrência. Entre elas, estão Maria das Graças Deiviane (Crateús), que teve um prejuízo de R$ 200,00; Antônia de Maria (Ibiapaba), que perdeu R$ 3.000,00; Raiane (Ibiapaba), com um prejuízo de R$ 1.000,00; e Adriana Martins (Iporanga), que, além de ter sido lesada em R$ 3.000,00, também trabalhava como revendedora para Lucy.
Outras vítimas, como Maria Luzianira (Ipaporanga), Maria Terezinha (Ipaporanga), Ana Maria (Ipaporanga), Paula Souza (Ipaporanga), Roque Alves de Souza (Ibiapaba), Luíza Rodrigues (Serrinha), Ruthiele Rodrigues (Serrinha), Maria Michele (Ipaporanga), Euline (Ibiapaba), Jennifer (Ibiapaba), Vitória (Poranga), Isabel (Serrinha), Regina (Serrinha), Joana (Fortaleza), além de outras pessoas da região do distrito de Monte Nebo, também registraram boletins de ocorrência.
A Delegacia Regional de Ipaporanga já iniciou o inquérito policial para investigar o caso. Acredita-se que o número de vítimas possa ser ainda maior, e a polícia pede que quem tenha sido lesado por Lucy procure a delegacia para registrar ocorrência.
