O botijão de 13 kg do gás de cozinha, já é vendido a R$ 105 reais em Tamboril. Nos últimos meses o produto vem sofrendo uma alta consecutiva. Os constantes reajustes têm apertado o orçamento das famílias e muita gente já estuda substituir o gás pelo carvão ou mesmo o velho e conhecido fogão a lenha.
No começo do ano, em janeiro, o primeiro reajuste a ser implementado no preço de venda nas refinarias foi de 6%, depois 5,1%, em março com aumento médio de R$ 0,15 por quilo. Em abril, o aumento foi de 5%. 5,9% em junho e nesta última terça-feira, o primeiro reajuste de julho de 3,60%.
Nossa reportagem conversou com donos de revendas do produto no município e identificou a preocupação deles com os constantes aumentos. Alguns temem a diminuição das vendas por conta dos reajustes que passou a ser mensal e diante de um cenário econômico de indefinição por conta da situação financeira da população.
No interior o valor é muito mais caro, já que os proprietários de estabelecimentos localizados na zona rural, compram o produto para revender em sua comunidades e com isso acabam repassando com acréscimo da margem de lucro.
Até chegar aos consumidores finais, os preços cobrados nas refinarias da Petrobras na venda às distribuidoras são acrescidos de impostos, custos para a mistura obrigatória de biocombustível, margem de lucro de distribuidoras e revendedoras e outros custos.
