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Área sem seca relativa mantém-se estável em março, mas situação hídrica do Ceará segue em alerta

A área sem seca relativa no Ceará manteve-se sem variação no mês de março, conforme dados do mapa mais recente do Monitor de Secas Nordeste divulgado nesta segunda-feira (15).

Conforme as informações do processo de acompanhamento regular e periódico da situação da seca no Nordeste e em Minas Gerais, o Ceará apresentava, em fevereiro, 59,71% do território sem seca relativa, percentual semelhante ao indicado para o último mês.

Tal área está concentrada no centro-norte do estado, que é a porção que vem recebendo maior parte das chuvas em 2019. Já no sul do Ceará, onde está localizado o Cariri e parte do Sertão Central e Inhamuns, o território apresenta 8,55% em seca grave, 11,98% com seca moderada e ainda 19,76% classificado como seca fraca.

Em relação ao mesmo período do ano passado, a situação era mais grave. Naquela época, o estado não apresentava área sem seca relativa e ainda possuía 48,25% da área entre seca grave extrema.

As categorias de seca descrevem os impactos da seca nas lavouras, na disponibilidade de água, nas pastagens, entre outros. Veja na tabela abaixo os níveis e a descrição do que acontece em cada nível.

RESERVATÓRIOS

Neste ano, o balanço parcial indica que as chuvas do Ceará já encontram-se em torno da média histórica, que é de 600,7 milímetros entre fevereiro e maio. Os dois primeiros meses da quadra chuvosa ficaram 45% e 15,6% acima da média, respectivamente.

Apesar das precipitações observadas, os açudes do Ceará ainda estão em cenário crítico. Dos 155 reservatórios monitorados pela Companhia de Gestão de Recursos Hídricos (Cogerh), 78 estão com volume abaixo dos 30%. O Castanhão, maior açude do estado, tem, neste momento, apenas 5,10% da sua capacidade total.

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